Rodando em círculos, relógios batendo, horas passando. Aqui, ali, adiante... Vida sem tempo pela vida afora. Me tédio constante. Tédio bom, tédio conselheiro, tédio! Tédio que lentamente vem me matando, a cada dia, a cada semana e lá se vai o meu ano, oh tédio! Perguntas sem respostas, rock sem barulho, e lá se vai o meu humor. Leve-me para um lugar distante e irreal, por algumas horas, por alguns instantes! Livre-me disso! Meu tempo é nunca, futuro, agora! Meu ser é frágil, forte, louco! Amigo! Direi baixo o seu nome ... Não, ao rádio ligado. Não, ao espelho que transparece incerteza. Porque, tédio me enlouquece, arde, dói no coração. Esse mundo não para, tudo ao meu redor se move tão rápido, tudo tão grande e poderoso. E eu estou aqui, esperando tudo isso passar por mim. Tédio, constante, tédio! Esperando por algo, que não sei ...
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